Sigo no hábito de tentar compensar sentimentos com palavras, resolver mágoas com explicações quilométricas, suprir saudades com lembranças e enganar lágrimas com cigarros. Sofro pelo que não disse, me arrependo pelo que não fiz, sinto falta do que nem vivi. Minha mente está entregue ao desvario, criando monstros sublimes - exatamente com essa contradição.
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