sexta-feira, 26 de abril de 2013
Experiência.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Enquanto durarem os estoques.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Artificial.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Variedade.
- Ah não! Comparar a um rodízio?
- Porém, não consigo dizer se prefiro pizza ou chocolate, pois são duas coisas completamente diferentes. Ambas me fazem igualmente feliz, cada uma no momento em que mais combina, então é impossível escolher.
- Claro! Que blusa bonita essa sua!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Desvio.
Era uma magrela desengonçada que não se apegava a nada e nem a ninguém. Não que não amasse, amava muito, mas não sentia que amor algum valesse a sua liberdade e, por isso mesmo, não se importava em deixar tudo p'ra trás em busca de dias -e noites- melhores. Ela não temia o desconhecido, pelo contrário, fascinava-se ante ele. Era independente e corajosa, estava decidida a buscar seus objetivos nada convencionais. Queria abraçar o mundo, formular todas as perguntas e, se sobrasse tempo, desvendar as respostas.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Racionalidade, aqui me tens de regresso.
Eu não queria transformar este espaço apenas em chororô e exposição pré-adolescente - fase que não superei. Tenho escrito textos sobre outras coisas, mas adio a postagem a fim de elaborá-los melhor. Já esses, escritos no impulso, sobre os quais mudarei de idéia logo no dia seguinte, não podem ser postergados, sob risco de caírem no esquecimento. Afinal, a razão de eles estarem aqui é simples: gosto de, tempos depois, reler e lembrar o que senti por alguns momentos.
E eu me joguei de novo, de cara. Por mais que doa e me faça por vezes infeliz, me faz quase sempre feliz. Me conforta saber que fiz as coisas do meu jeito. E, então, entrou em ação a minha natural e habitual defesa, que me salva de grandes quedas: após deixar o coração gritar, mandar e decidir tudo - enquanto bate em ritmo frenético quase parando na boca -, ao perceber o declínio, passo a racionalizar. E a razão me devolve o equilíbrio emocional. É meio sem graça, reconheço, mas deve ser insalubre passar muito tempo surtando.
É bom respirar em ritmo normal outra vez, ufa.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Planos para a madrugada.
Queria ir ali na esquina tomar um café, andar a cidade inteira a pé, curtindo o luar. Queria voltar a ter fé na vida, crushar em uma barba desconhecida, acordar em uma cama esquisita. Queria me jogar pela Lapa, escolher um ponto aleatório no mapa e me perder por aí.
Queria ver um filme com o namorado, terminar aquele livro há quase um ano comprado, sentir o coração vir na boca. Queria dar colo para o meu menino, porque é tão ruim adoecer, dar gargalhadas até amanhecer, dar a reviravolta.
Queria aceitar aquele convite, conhecer uma nova paixonite, chorar ao abraçar a amiga de infância. Queria admirar o silêncio, sentar num canto e sentir o vento. Queria dormir só ao meio-dia, virar um shot de tequila, arrumar a mochila e, então, partir.
Queria dançar de pés descalços, queria conhecer uma nova banda, fumar a madrugada inteira na varanda. Queria encher a casa, encher a cara, esquecer o rumo, perder o prumo. Mas só vou dormir, porque vendi minha alma.